Não deixes caminhos por atalhos...
Quando se desenvolvem cansaços desmedidos aos quais os «pequenos espíritos» não conseguem dar resposta, o perigo de colapso é iminente.
Não se pode pedir aos que começam uma resposta sem que o tempo das perguntas chegue. Não se deviam atormentar a pobreza de espírito dos demais em detrimento daquilo que, para nós, já é lieu commun... Pois, como pode um «professor» pedir aos seus discípulos que descrevam algo pormenorizadamente sem que estes àquela tenham tido acesso?
O espírito de quem não experiencia e vive na ânsia de um futuro em qualquer situação/momento de uma vida, de um percurso, apenas se agarra aos sonhos que alguém lhes cedeu, um dia, num lugar sombrio onde, para eles esse sonho se tornou esperança e luz... Desta feita, para quê questionar incessantemente o(s) porquê(s) de um sonho, das vontades e anseios...?
Tal como para todos os caminhos na vida existem atalhos e/ou «saídas-de-emergência»... Assim sendo, não se leve ao limite a indagação dos propósitos de um sonho... Poderemos, muito bem, com isso, estar a lembrar aos 'sonhadores' que nada mais são que isso... pensadores do imaterial; observadores de um espectro reflexo de si mesmos.