Oi... Eu sou o Rúben, lol, um rapaz que apesar da idade não parece aprender com muitas das 'rasteiras' que a vida lhe vai pregando... Mas enfim, este blog servirá, precisamente, para partilhar com o meu 'caro público' certos desabafos que acho por bem começar a fazer porque senão ainda dou em 'maluco' --- mais do que algumas pessoas me julgam já ser... :P Espero que leiam e comentem... Participem, eu sou 'democrático'... LOL ;P
24 May 2008
"As mãos vazias de ti..."
A noite não tem braços Que te impeçam de partir, Nas sombras do meu quarto Há mil sonhos por cumprir.
Não sei quanto tempo fomos, Nem sei se te trago em mim, Sei do vento onde te invento, assim. Não sei se é luz da manhã, Nem sei o que resta em nós, Sei das ruas que corremos sós, Porque tu,
Deixas em mim Tanto de ti, Matam-me os dias, As mãos vazias de ti.
A estrada ainda é longa, Cem quilómetros de chão, Quando a espera não tem fim, Há distâncias sem perdão.
Não sei quanto tempo fomos, Nem sei se te trago em mim, Sei do vento onde te invento, assim. Não sei se é luz da manhã, Nem sei o que resta em nós, Sei das ruas que corremos sós, Porque tu,
Deixas em mim Tanto de ti, Matam-me os dias, As mãos vazias de ti.
Navegas escondida, Perdes nas mãos o meu corpo, Beijas-me um sopro de vida, Como um barco abraça o porto. Porque tu,
Deixas em mim Tanto de ti, Matam-me os dias, As mãos vazias de ti.Pedro Abrunhosa
Sem a loucura que é o homem Mais que a besta sadia, Cadáver adiado que procria? -------------------------------------- Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. ... Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal! --------------------------------------- Bom é que não esqueçais Que o que dá ao amor rara qualidade É a sua timidez envergonhada Entregai-vos ao travo doce das delicias Que filhas são dos seus tormentos Porém, não busqueis poder no amor Que só quem da sua lei se sente escravo Pode considerar-se realmente livre. --------------------------------------- Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma nao é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
Disse-te adeus e morri E o cais vazio de ti Aceitou novas marés. Gritos de búzios perdidos Roubaram dos meus sentidos A gaivota que tu és...
Gaivota de asas paradas Que não sente as madrugadas E acorda à noite a chorar. Gaivota que não faz ninho Porque perdeu o caminho Onde aprendeu a sonhar.
Preso no ventre do mar O meu triste respirar Sofre a invenção das horas, Pois na ausência que deixaste, Meu amor, como ficaste, Meu amor, como demoras.